domingo, 28 de abril de 2024

Dia da liberdade - 30 anos do fim do Apartheid na África do Sul

 Dia da Liberdade - Comemoração de 30 anos do fim do Apartheid.


África do Sul comemora o 30º aniversário do ‘Dia da Liberdade’ do Apartheid neste sábado

Clique no link e veja o vídeo. 

https://globoplay.globo.com/v/12552989/


O que foi o Apartheid?

O Apartheid foi um regime de profunda e violenta segregação racial mantido na África do Sul entre 1948 e 1994. Esse sistema, sustentado pelo Partido Nacional, baseou-se na legislação segregacionista, visando promover uma série de privilégios para a parcela branca da população. Durante o Apartheid, os direitos da população negra sul-africana foram gradativamente retirados, e eles foram forçados a viver em locais segregados, com acesso limitado à educação, saúde e oportunidades de crescimento.


Apartheid e mais informações sobre o período 

https://historiaecio.blogspot.com/2023/01/a-politica-do-apartheid-na-africa-do-sul.html


Nelson Mandela 

Um dos grandes nomes da resistência contra o Apartheid foi Nelson Mandela, que passou 27 anos na prisão lutando pela igualdade e justiça. A transição para o fim do Apartheid começou durante a presidência de Frederik de Klerk, estendendo-se de 1990 a 1993.


Comemoração do Dia da Liberdade 

O Apartheid deixou uma marca profunda na história da África do Sul, e a celebração dos 30 anos do ‘Dia da Liberdade’ representa o fim desse regime e o início de uma nova era de igualdade e esperança. No entanto, apesar desses avanços, ainda há desafios a serem enfrentados, incluindo altos índices de desemprego, violência e desigualdade persistente.


Principais leis do Apartheid 

As principais leis do Apartheid na África do Sul eram cruéis e discriminatórias, visando manter a segregação racial e o domínio da minoria branca sobre a maioria negra. Aqui estão algumas das leis mais significativas:


Lei de Registro Populacional de 1950 (Population Registration Act): 


Classificava as pessoas em grupos raciais (brancos, negros, indianos e mestiços) com base em características físicas e ancestrais. Isso determinava onde as pessoas poderiam viver, estudar e trabalhar.


Lei de Áreas de Grupo de 1950 (Group Areas Act): 


Designava áreas específicas para cada grupo racial. Isso resultou na remoção forçada de milhares de negros de suas casas e comunidades.


Lei de Passe de 1952 (Pass Laws Act): 


Exigia que os negros carregassem passes de identificação o tempo todo. Sem esses passes, eles não podiam se mover livremente, trabalhar ou acessar serviços básicos.


Lei de Casamentos Mistos de 1949 (Mixed Marriages Act):


Proibia casamentos inter-raciais, reforçando a segregação e a discriminação.


Lei de Educação Bantu de 1953 (Bantu Education Act): 


Criou escolas separadas para negros, com currículos inferiores e recursos inadequados. Isso perpetuou a desigualdade educacional.


Lei de Desenvolvimento de Terras de 1965 (Land Acts):


Reservava 87% da terra para os brancos, excluindo os negros de possuir terras fora das áreas designadas.


Lei de Relações Trabalhistas de 1953 (Labour Relations Act):


Impediu que os negros se unissem a sindicatos multirraciais e restringiu seus direitos trabalhistas.


Lei de Supressão do Comunismo de 1950 (Suppression of Communism Act):


Usada para prender e silenciar ativistas anti-apartheid, incluindo Nelson Mandela.


Essas leis perpetuaram a desigualdade, a opressão e a violência contra a população negra, mas também inspiraram uma forte resistência e luta por igualdade e liberdade.


Resistência contra o regime do Apartheid 

Durante o Apartheid, a resistência foi corajosa e multifacetada. Pessoas de diferentes origens e crenças uniram-se para lutar contra a opressão. Aqui estão algumas formas pelas quais a resistência se manifestou:


Boicotes e Desobediência Civil:


Os sul-africanos boicotaram produtos segregados e se recusaram a seguir leis discriminatórias. A Marcha do Sal liderada por Gandhi em 1930 é um exemplo notável.


Movimento de Conscientização: 


Organizações como o Congresso Nacional Africano (ANC) e o Congresso Pan-Africano (PAC) educaram as pessoas sobre seus direitos e incentivaram a resistência pacífica.


Campanhas Internacionais: A comunidade global se mobilizou contra o Apartheid. 


Sanções econômicas, boicotes esportivos e protestos pressionaram o regime.


Líderes Inspiradores: 


Nelson Mandela, Walter Sisulu, Albertina Sisulu e outros líderes corajosos enfrentaram prisões e perseguições, mas continuaram a lutar pela igualdade.


Arte e Cultura: 


Músicos, escritores e artistas expressaram sua oposição por meio de canções, poesia e obras de arte.


Greves e Manifestações:


Trabalhadores e estudantes realizaram greves e protestos, desafiando as autoridades.


Resistência Armada:


Alguns grupos adotaram ações mais radicais, como sabotagem e ataques a infraestruturas do governo.


Solidariedade Internacional: 


Pessoas de todo o mundo apoiaram a luta contra o Apartheid, aumentando a conscientização e a pressão internacional.


Essa resistência coletiva e determinada finalmente levou à queda do Apartheid e à conquista da liberdade e igualdade para todos os sul-africanos.



quinta-feira, 25 de abril de 2024

Revolução dos Cravos

 Revolução dos Cravos


50 anos da Revolução dos Cravos, derrubada de uma das ditaduras mais longas da Europa do século XX


O ditador António Salazar liderou Portugal por quase quatro décadas. Sob o lema Deus, Pátria e Família, o governo dele censurava a imprensa e perseguia opositores políticos com o apoio da Polícia Internacional e de Defesa do Estado, que torturava e matava




Clique no link abaixo e veja o vídeo.

https://globoplay.globo.com/v/12548134/


- O salazarismo e a ditadura em Portugal.


O Salazarismo foi um regime ditatorial que existiu em Portugal entre 1933 e 1974. É conhecido também como Estado Novo e foi iniciado por António de Oliveira Salazar, que governou Portugal de maneira ditatorial de 1933 a 196812. Este período foi marcado por ser antidemocrático, antiliberal, corporativista, colonialista e conservador.


Os antecedentes históricos do Salazarismo remontam à Primeira República Portuguesa, que começou em 1910 após uma revolta que derrubou a Monarquia Constitucional Portuguesa e implantou a república no país. A instabilidade política e econômica agravada pelo envolvimento de Portugal na Primeira Guerra Mundial levou ao fortalecimento de um discurso conservador e autoritário, culminando no Golpe de 28 de Maio de 1926.


Salazar, inicialmente professor universitário, foi nomeado para a chefia do Ministério das Finanças em 1928 e, em 1933, assumiu o cargo de presidente do Conselho dos Ministros, posição equivalente à de chefe de Estado, dando início à longa ditadura salazarista12. O regime só terminou com a Revolução dos Cravos em 1974, que derrubou a ditadura e iniciou a reconstrução da democracia portuguesa.


A Revolução 


Clique no link abaixo e veja o vídeo 

https://globoplay.globo.com/v/12549079/


A Revolução dos Cravos, também conhecida como Revolução de Abril ou simplesmente 25 de Abril, foi um evento histórico em Portugal que ocorreu em 25 de abril de 1974. Esse movimento político e social depôs o regime ditatorial do Estado Novo, que estava em vigor desde 1933. A Revolução dos Cravos foi liderada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), composto principalmente por capitães que haviam participado na Guerra Colonial. Aqui estão os principais pontos sobre esse evento significativo:


As causas para a Revolução:


* Repressão das liberdades civis, liberdade política e liberdade de expressão.

* Aumento do anticolonialismo, orçamento militar e isolamento internacional.

* O regime ditatorial do Estado Novo vigente desde 1933.


- Desenvolvimento:


O movimento militar do MFA surgiu por volta de 1973, inicialmente com reivindicações corporativistas.

A reação do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, resultando em apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa.

A direção do país foi confiada à Junta de Salvação Nacional.


- Resultados:


* Dissolução do Império Português.

* Início do processo de transição para a democracia.

* Fim da Guerra Colonial Portuguesa e independência de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

 * Nova Constituição entrou em vigor em 25 de abril de 1976.

Os cravos se tornaram símbolo dessa revolução, marcando o reestabelecimento das liberdades democráticas em Portugal. Essa ação teve um impacto significativo na cultura do país e marcou o início de uma nova era.


A reação da Comunidade Internacional à Revolução dos Cravos


Revolução dos Cravos teve uma recepção internacional significativa, sendo amplamente reconhecida como um movimento que não apenas transformou Portugal, mas também teve um impacto global. Aqui estão alguns pontos destacados sobre a reação internacional:


- Reconhecimento da ONU:


A ONU destacou o impacto da Revolução dos Cravos em um debate, enfatizando que o movimento colocou Portugal no caminho da democracia e levou à independência de suas seis colônias restantes.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, ex-primeiro-ministro português, afirmou que estar ao lado da liberdade contra a opressão significa estar do lado certo da história.


- Efeitos nas Relações Internacionais:


A revolução teve efeitos em países de língua portuguesa, como o Brasil, que, apesar de independente desde 1822, estava sob regime militar na época.

A revolução foi um catalisador para a independência de países africanos, com o representante permanente de Angola na ONU afirmando que ela criou a dinâmica que levou à independência do país.


- Reflexão e Análise:


Em uma reflexão sobre o 50º aniversário da revolução, embaixadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), incluindo Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e Timor-Leste, discutiram sua importância e implicações atuais.


A Revolução dos Cravos é vista como um evento que não só libertou Portugal de uma ditadura, mas também reestabeleceu a justiça nas relações internacionais após um passado colonial considerado inaceitável. Sua celebração e análise continuam a ser relevantes no cenário mundial, especialmente entre os países que compartilham o legado da língua portuguesa. 


Estude mais sobre o assunto. Veja como o Império Português chegou ao fim.


Fim do Império Português 

https://historiaecio.blogspot.com/2023/01/o-fim-do-imperio-portugues.html


domingo, 21 de abril de 2024

Neonazismo

 

Neonazismo (Neo = novo + Nazismo).


O fascismo


Nossa conversa começa pelo  fascismo, este é uma ideologia política de extrema-direita que surgiu na Itália em 1919, liderada por Benito Mussolini. Caracteriza-se por um nacionalismo extremado, autoritarismo, e a utilização da violência para alcançar e manter o poder. Historicamente, o fascismo defendeu mudanças radicais no sistema político, mas manteve o status quo econômico para preservar os privilégios da elite (conservador de poder e regalias).


Fascismo

https://www.youtube.com/watch?v=2MMKqI9qzXU


O fascismo e o nazismo


As influências do fascismo no nazismo são significativas e complexas. O nazismo, que surgiu na Alemanha em 1920, foi uma das principais expressões do fascismo europeu e compartilhou com ele várias características, como o autoritarismo, o nacionalismo extremado, e o antissemitismo.


O fascismo italiano, liderado por Benito Mussolini, serviu de inspiração para Adolf Hitler e o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP). Ambos os movimentos promoveram a ideia de um Estado totalitário e a supressão das liberdades individuais, além de se apoiarem em organizações paramilitares para consolidar o poder.


No entanto, o nazismo também se distinguiu do fascismo italiano em aspectos importantes. Por exemplo, o nazismo enfatizou muito mais o racismo e a superioridade da “raça ariana”, levando a políticas genocidas como o Holocausto. Além disso, o nazismo tinha uma obsessão com a pureza racial e o espaço vital (“Lebensraum”), que justificava a expansão territorial e a agressão militar.


Em resumo, enquanto o fascismo italiano influenciou o nazismo, este último desenvolveu sua própria ideologia extremista que levou a consequências devastadoras para a humanidade.


Fascismo e nazismo não são brincadeiras


Os prejuízos causados pelo fascismo são vastos e incluem a supressão de liberdades individuais, perseguição de minorias, e a instauração de regimes totalitários que levaram a conflitos globais como a Segunda Guerra Mundial. Além disso, o fascismo promoveu a censura, a propaganda estatal e a repressão violenta de opositores políticos.


O que é o neonazismo?



O neonazismo é uma ideologia que resgata e reabilita os ideais do nazismo. Surgiu logo após a Segunda Guerra e atua na clandestinidade. Os neonazistas manifestam discurso de ódio contra determinadas minorias, como negros, mulheres, judeus e o grupo LGBTQIAP+. Seus adeptos exaltam Adolf Hitler e negam a existência do Holocausto.



O nazismo foi um movimento político que surgiu na Alemanha em 1919, após a Primeira Guerra Mundial. Esse movimento, liderado por Adolf Hitler, promovia ideais ultranacionalistas, antissemitas e militaristas. Após a Segunda Guerra Mundial, o nazismo foi derrotado, mas a ideologia continuou a existir, com adeptos atuando na clandestinidade. O neonazismo é a perpetuação desses ideais nazistas, adaptando-os à atualidade. Os neonazistas resgatam elementos como a supremacia racial, o antissemitismo e o ultranacionalismo, além de assumirem posições homofóbicas, misóginas, capacitistas e de intolerância religiosa.



Preconceito contra nordestinos


Na Europa, houve um crescimento de grupos neonazistas nas últimas décadas, especialmente no Leste Europeu. Países como Alemanha, França e Grécia também enfrentaram problemas com o aumento do neonazismo. Nos Estados Unidos, onde a legislação não impede manifestações públicas desses grupos, ocorreram aglomerações de adeptos, como o infame evento de Charlottesville em 2017. É fundamental combater essa ideologia, promovendo a tolerância, a diversidade e o respeito pelos direitos humanos.


Charlottesville em 2017

https://www.youtube.com/watch?v=D7S8VjO2EHw


Charlottesville, neonazismo e a KKK

https://www.youtube.com/watch?v=8kqQjztmI_M


O neonazismo no Brasil



Neonazista brasileiros


O neonazismo no Brasil tem mostrado um crescimento preocupante nos últimos anos. De acordo com uma pesquisa realizada pela antropóloga Adriana Dias, que estuda o neonazismo desde 2002, houve um aumento de 270,6% no número de núcleos neonazistas no país entre janeiro de 2019 e maio de 2021. Estes grupos são caracterizados por promoverem o ódio contra minorias, como negros, mulheres, judeus, membros da comunidade LGBTQIAP+, nordestinos, deficientes e imigrantes, além de negarem o Holocausto.



Nazismo em Santa Catarina


Os desafios para combater esses grupos no Brasil incluem a falta de leis claras contra discursos de ódio, a falta de regulamentação das redes sociais (muitos grupos neonazistas usam a internet para propagar o ódio e atrair membros) e a dificuldade em aplicar punições efetivas. A pesquisadora Cláudia Dadico, que também estuda o tema, destaca que a compreensão equivocada da liberdade de expressão por alguns operadores do direito pode obstaculizar a punição de crimes de ódio, que claramente não se enquadram no campo da liberdade de expressão, mas sim na prática criminal.



Além disso, o promotor de justiça Bruno Gaspar ressalta que a liberdade de expressão não é ilimitada e não autoriza manifestações discriminatórias ou preconceituosa. A presença online desses grupos tem aumentado, e há temores de que isso possa transbordar para ataques violentos.



Liberdade de expressão não significa liberdade para preconceitos, difamações, desinformações, propagação de ódio e outros crimes.


É importante que a sociedade civil, as autoridades e as instituições trabalhem juntas para promover a educação, a conscientização e a criação de leis mais rigorosas para combater o neonazismo e proteger as minorias afetadas por essas ideologias de ódio.


Nazismo, integração e o Neonazismo



Integralismo - copia o  fascismo italiano no Brasil. 

Vídeo introdutório integralismo 

https://youtu.be/nq12XnXAQlY?si=dh30csvu6TSN0iSB


O integralismo é um movimento político que surgiu no Brasil na década de 1930. Inspirado por grandes movimentos europeus, como o nazismo alemão e o fascismo italiano, o integralismo assume como símbolo a letra grega sigma (∑), que representa o somatório, simbolizando a união dos indivíduos sob sua doutrina.



Integralismo

https://www.youtube.com/watch?v=9g7lgroT7f0


Principais características do integralismo brasileiro:



1ª Base religiosa (No surgimento, a Base Católica - religião hegemônica da época): 


O integralismo fundamenta-se na construção de um Estado subordinado moralmente ao catolicismo. Seu lema é “Deus, Pátria e Família”, destacando a importância desses pilares para a construção do modelo integralista.


2ª Unidade Nacional:


O movimento busca a unidade nacional e a valorização da identidade brasileira, repudiando regionalismos que possam dividir a Nação.


3ª Corporativismo: 


O integralismo defende o corporativismo como forma de organização social e política, buscando a harmonia entre diferentes setores da sociedade.


4ª Combate ao Liberalismo e Socialismo:


O movimento se opõe ao liberalismo e ao socialismo, promovendo uma visão mais tradicionalista e conservadora.


5ª Saudação “Anauê” e o braço estendido: 


Os integralistas cumprimentavam-se com a saudação “anauê”, de origem tupi, que significa “você é meu irmão”. Essa saudação era acompanhada do gesto de braço direito estendido, semelhante ao utilizado pelos nazistas e fascistas italianos.


Após o golpe de estado (Plano Cohen) e a instituição do Estado Novo por Getúlio Vargas em 1937, os integralistas tornaram-se clandestinos. O movimento arquitetou um levante armado contra o governo em 1938 (Levante Integralista, mas o ataque fracassou e seus integrantes foram presos. Plínio Salgado, líder do integralismo, foi exilado e permaneceu em Portugal até 1946. Desde então, o movimento manteve-se com menor força e número de militantes.


O integralismo brasileiro é parte da história política do país e representa uma visão específica de organização social e política, marcada por suas características próprias e influências internacionais. 



Documento integralista


Integralismo hoje (neointegralismo)

https://www.youtube.com/watch?v=Er5Axy0l64s


Deus, pátria e família.



O lema “Deus, Pátria, Família” tem origem no movimento fascista brasileiro conhecido como Ação Integralista Brasileira (AIB), fundado na década de 1930. Vamos analisar o significado de cada parte desse lema:


Deus:


Representa a influência religiosa cristã dos integralistas. Para eles, Deus ocupava o topo da estrutura hierárquica social, sendo aquele que dirigia o destino dos povos.


Pátria: 


Definida como “nosso lar”, a pátria era vista como uma unidade da população brasileira, contrapondo-se à divisão em classes. Os integralistas buscavam essa unidade por meio de um Estado integral, que harmonizasse os diferentes interesses da sociedade.


Família:


Considerada a menor unidade de organização social, a família era vista como o início e o fim de tudo. Ela garantia a manutenção das tradições e valores, sendo veiculada por meio dessa forma de organização social.


Deus, pátria e família

https://www.youtube.com/watch?v=MhlLAs3LQ4c


O integralismo foi um movimento político influenciado pelos ideais fascistas que surgiram na Europa após a Primeira Guerra Mundial. No Brasil, o integralismo defendia um Estado autoritário, tradicionalista e fundado em preceitos religiosos. O lema “Deus, Pátria, Família” refletia esses valores e serviu como base para as propostas desse movimento.


É importante destacar que o uso desse lema pelo atual presidente, Jair Bolsonaro, tem gerado controvérsias e debates sobre sua relação com o fascismo e o autoritarismo. A memória histórica e a atualização desse discurso são elementos fundamentais para compreendermos seu impacto na sociedade atual.



Para refletir


Bolsonaro recriando os simbolos do fascismo


Neonazismo e a Ku Klux Klan (KKK)


Ku Klux Klan:

Fundada nos Estados Unidos após a Guerra Civil Americana, a KKK é conhecida por sua longa história de terrorismo, racismo e violência contra afro-americanos, imigrantes, latinos e outras minorias.

Passou por várias fases de atividade e declínio, mas sempre manteve a ideologia de supremacia branca e segregacionismo.

Utiliza símbolos como a suástica e a cruz em chamas, e seus membros são conhecidos por usar vestimentas brancas e capuzes para esconder suas identidades.


Ku Klux Klan

https://www.youtube.com/watch?v=k15VbfXmncs


KKK

https://www.youtube.com/watch?v=7Htp2l0yIlA


Intersecções:


Ambos os movimentos, nazismo e a Ku Klux Klan, são considerados de extrema-direita e defendem ideais de supremacia branca e nacionalismo branco. A KKK e grupos neonazistas compartilham oposição à imigração, anticatolicismo, racismo e antissemitismo. Desde os anos 1990, organizações neonazistas absorveram ex-membros da KKK, enfraquecendo a entidade original e misturando as ideologias. A terceira onda da KKK caracterizou-se pelo anticomunismo, homofobia, anticatolicismo fanático, neonazismo e antimiscigenação, utilizando violência e assassinatos para reprimir ativistas pelos direitos civis.


É importante ressaltar que, apesar de suas semelhanças ideológicas, cada movimento tem suas particularidades e contextos históricos específicos. A luta contra essas formas de extremismo e ódio é essencial para promover uma sociedade mais justa e inclusiva.


Os impactos desses movimentos de extrema direita, movimentos reacionários,  tais como o neonazismo, a Ku Klux Klan e outros parecidos para a sociedade:


Os movimentos de neonazismo e organizações como a Ku Klux Klan (KKK) têm um impacto significativo e negativo na sociedade contemporânea. Eles promovem a intolerância, o ódio, o preconceito e a discriminação contra grupos étnicos e raciais, além de ameaçar a ordem social e os direitos humanos. Aqui estão alguns dos impactos desses movimentos:


Discurso de Ódio: 


Aumento da disseminação de discursos de ódio, especialmente nas redes sociais, onde grupos neonazistas e supremacistas brancos encontram um espaço para espalhar suas ideologias.


Violência: 


Há um risco de que o ódio propagado por esses grupos se transforme em violência física, incluindo ataques terroristas e atos de agressão contra minorias.


Polarização Social:


Esses movimentos contribuem para a polarização social, exacerbando tensões entre diferentes comunidades e grupos sociais.


Influência Política: 


Em alguns casos, esses grupos tentam influenciar a política, promovendo candidatos que compartilham ou toleram suas visões extremistas.


Exemplos: Donald Trump, Jair Bolsonaro, Javier Milei entre outros.


Crescimento de Grupos Extremistas: 


O número de células de grupos neonazistas tem crescido, se espalhando por todas as regiões e atraindo principalmente jovens.


Desinformação: 


Tentativas de minimizar ou negar eventos históricos como o Holocausto, contribuindo para a desinformação e a distorção da história.


Exemplo no Brasil: Negativa sobre o Golpe Civil-Militar de 1964, Ditadura Militar, Tortura etc.


Intimidação e Exclusão:


Minorias visadas por esses grupos podem se sentir intimidadas e excluídas, afetando sua participação na sociedade e seu bem-estar psicológico.


Legislação e Políticas Públicas: 


A existência desses grupos pode levar a um chamado por leis mais rigorosas contra crimes de ódio e a uma maior vigilância sobre atividades extremistas.


É crucial que a sociedade civil, as autoridades e as instituições trabalhem juntas para promover a educação, a conscientização e a criação de leis mais rigorosas para combater o neonazismo, a KKK e proteger as minorias afetadas por essas ideologias de ódio.


Dicas de filmes


Dica 01 

Mississipi em chamas



Mississipi em chamas

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Dica 02

Infiltrados na Klan



Infiltrados na Klan (filme)

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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Recuperação História 1º ano 1º bimestre 2024



Recuperação História Primeiro Ano (1 bimestre 2024)


01 - O que é História? Qual é o seu objetivo como disciplina escolar?


02 - O que é o tempo cronológico? O que é o tempo histórico? Explique as diferenças entre ele:


03 - Quem faz a História? Quem é o profissional que estuda a ciência histórica?


04 - O que são fontes históricas? Por que elas são importantes para a pesquisa histórica e para o trabalho do historiador?


05 - Em relação a periodização clássica da História, informe os 04 períodos existentes:


06 - Por que a História é considerada uma disciplina interdisciplinar?


07 - O que foi a Pré-História?


08 Defina:

a) Paleolítico:

b) Neolítico:

c) Idade dos metais:


09 - Usando o exercício anterior como base, mencione 04 características dos períodos pré-históricos:

a) Paleolítico:

b) Neolítico:

c) Idade dos metais:


10) Dentro do contexto estudado nas nossas aulas anteriores, por que é importante estudar a História na escola?


Observação: 

Avaliação vale ponto (até cinco pontos - conforme a situação do aluno)

Entregar até o dia 16/04/2024 na escola, em folha solta e devidamente identificada.



domingo, 14 de abril de 2024

Avaliações segundo ano 1º bimestre

 

Avaliações 2º ano História 1º bimestre



Clique no link abaixo e resolva os google formulários 01, 02 e 03 referente ao 1º bimestre


Link com os conteúdos (as matérias) e as avaliações

https://historiaecio.blogspot.com/2023/04/materia-segundo-ano-do-ensino-medio.html


Avaliações online - 1º bimestre (links detalhados)


* Iluminismo e pensadores iluministas Google Forms

* Avaliação sobre o iluminismo e os pensadores iluministas

https://forms.gle/rwXdQrNdi4Q9euYH8


*Revolução Inglesa Google Forms

* Avaliação sobre Revolução Inglesa

https://forms.gle/AtwzGD8YSmzNTSpx6


* Revolução Industrial (1ª Revolução Industrial) Google Forms)

* Avaliação sobre a Primeira Revolução Industrial

https://forms.gle/uXm2jCvHwnrWeYbv5

quarta-feira, 10 de abril de 2024

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Mapão (dicas de estudo) para prova de História 1° ano 432 1° bimestre 2024


Mapão para a prova de 1° bimestre de 2024 para as turmas de 1 ano do 432.



Estudos para a prova de História - Introdução ao estudo da História.


O que devo focar mais no meu estudo para a prova bimestral de História (1° bimestre 2024 - 1° ano)?


Principais tópicos de estudo:


1) Qual é a importância do estudo da História?


2) Quais são os principais fundamentos do estudo da História?


3) Como as características da História como disciplina acadêmica se desenvolveram ao longo do tempo?


4) Por que é importante estudar as origens da História como campo de conhecimento?


5) Qual é o papel da História na formação da identidade e consciência histórica dos indivíduos e sociedades?


6) De que maneira estudar história contribui com uma compreensão das origens e evolução das sociedades humanas?


7) De que forma o conhecimento histórico pode contribuir para a formação da identidade cultural e nacional de um povo?


8) Como a História pode ser utilizada como ferramenta para evitar a repetição de erros do passado e promover a justiça social? Cite um exemplo.


9) Em que medida o estudo da história pode influenciar as decisões políticas e estratégicas no presente?


10) Quais são os benefícios sociais de preservar e divulgar a história local e regional? Cite um exemplo de tradição, monumento ou local de valor histórico local.


11) O que são fontes históricas? Qual a importância delas para o desenvolvimento da História como área do conhecimento humano?


12) Diferencie tempo cronológico e tempo histórico:


13 ) Por que a História é considerada um saber interdisciplinar?


14) Em relação a periodização tradicional da História, quais são os períodos que formam a essa metodologia de aprendizado? Informe pontos positivos e negativos em se dividir a História em períodos:


Bons estudos e ótimos resultados!


Dia da liberdade - 30 anos do fim do Apartheid na África do Sul

 Dia da Liberdade - Comemoração de 30 anos do fim do Apartheid. África do Sul comemora o 30º aniversário do ‘Dia da Liberdade’ do Apartheid ...