quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Cruzada (Filme completo)

 Cruzada (FILME)


Cartaz do filme


Clique no link abaixo para assistir o filme


Link 01

https://play.google.com/video/lava/web/player/yt:movie:ZAmeACjj1ek?autoplay=1&authuser=0


Link 02

https://www.youtube.com/watch?v=digWmh3o0-4


Sinipse

Balian (Orlando Bloom) é um jovem ferreiro francês, que guarda luto pela morte de sua esposa e filho. Ele recebe a visita de Godfrey de Ibelin (Liam Neeson), seu pai, que é também um conceituado barão do rei de Jerusalém e dedica sua vida a manter a paz na Terra Santa. Balian decide se dedicar também à esta meta, mas após a morte de Godfrey ele herda terras e um título de nobreza em Jerusalém. Determinado a manter seu juramento, Balian decide permanecer no local e servir a um rei amaldiçoado como cavaleiro. Paralelamente ele se apaixona pela princesa Sibylla (Eva Green), a irmã do rei.


Link do filme

https://play.google.com/video/lava/web/player/yt:movie:ZAmeACjj1ek?autoplay=1&authuser=0

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Documentário 8/01 A Democracia resiste Globo News

Documentário 8/01 A Democracia resiste Globo News


O dia 08 de janeiro de 2023 marcou no Brasil o acontecimento conhecido como a Intentona Bolsonarista. 

Intentona bolsonarista é o nome dado à tentativa de golpe de Estado realizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em 8 de janeiro de 2023, quando uma multidão de extremistas invadiu e depredou os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. O objetivo dos golpistas era impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que havia derrotado Bolsonaro nas eleições de 2022, e restabelecer Bolsonaro como presidente do Brasil. O ataque foi repelido pelas forças de segurança e resultou em mais de 1.400 prisões, 44 policiais feridos e destruição parcial dos prédios públicos. A CPMI que investigou os ataques pediu o indiciamento de 61 pessoas, incluindo Bolsonaro e ex-ministros, por crimes contra a democracia.

Sinopse

Documentário traz imagens inéditas e depoimentos exclusivos dos principais personagens do poder, que contam como enfrentaram a ameaça golpista de 08 de janeiro de 2023.

Documentário traz imagens inéditas e depoimentos exclusivos dos principais personagens do poder, que contam como enfrentaram a ameaça golpista de 08 de janeiro de 2023.


Link para assistir o documentário

https://youtu.be/Itk78Bab6D0?si=HFtJrFKAVMiF2OGB

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Intentona bolsonarista (tentativa de golpe de Estado Brasília 08 de janeiro 2023)

 Intentona bolsonarista



Vídeo sobre a Intentona Bolsonarista


O que foi a Intentona Bolsonarista?


Ações terroristas e antidemocrático do 08 de janeiro de 2023



Os ataques ou atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, também chamados de Intentona Bolsonarista ou simplesmente de 8 de Janeiro, foram uma série de ações terrorista, antidemocrático, com vários exemplos de vandalismos, invasões e depredações do patrimônio público em Brasília cometidos por uma multidão de bolsonaristas extremistas que invadiu edifícios do governo federal com o objetivo de instigar um golpe militar contra o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva para restabelecer Jair Bolsonaro como presidente do Brasil.


O radicalismo político e os resultados de fake news na criação de motivos


Os golpistas, seguidores extremistas de direita, alegavam  que ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro teria sido prejudicado por "fraude eleitoral" depois de perder para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições brasileiras de 2022. Faziam essas acusações, porém sem nenhuma prova concreta. Criticavam o uso das urnas eletrônicas, devido uma possível fragilidade, porém mesma urna e processo eleitoral que elegeu Bolsonaro presidente em 2018.


Além de não existir provas de fraude eleitoral, a alegação não tem lógica, pois o mesmo processo eleitoral (a mesma urna eletrônica) elegeu vários bolsonaristas para a Câmara, para o Senado e vários governadores. 





Exemplos de bolsonaristas eleitos em 2022 pelas urnas eletrônicas:

- Eduardo e Flávio Bolsonaro (Filhos);

- Tarcísio de Freitas (governador de SP);

- Cláudio Castro (governador do RJ);

- Romeu Zema (governador MG);

- Hamilton Mourão (vice de Bolsonaro eleito senador);

- Damares Alves (ministra de Bolsonaro eleita senadora);

- Entre outros...


Documentário BBC | 8 de Janeiro: o dia que abalou o Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=MxciQQRUMNk


Abaixo vídeo da reunião presidencial que Bolsonaro afirma a necessidade de impantar um golpe prevendo a sua derrota nas urnas:



Dia 09/02/2024 o juiz Alexandre de Moraes do STF quebrou o sigilo da reunião do governo onde o presidente Bolsonaro conversa com os seus ministros a necessidade de golpe, pois já prevê a sua derrota nas urnas para Lula.


Ao longo do processo eleitoral de 2022, o Partido Liberal, partido de Bolsonaro, tentou diversas vezes descredibilizar a segurança da urna eletrônica por meio de denúncias e fake news. Depois de vários testes e divulgações desses resultados, ficou comprovado que as denúncias eram falsa. O TSE multou em R$ 22,9 milhões o PL por litigância de má-fé Por unanimidade, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, nesta quinta-feira (15), a condenação do Partido Liberal (PL) ao pagamento de multa de R$ 22.991.544,60 por litigância de má-fé (propagação de fake news contra o processo eleitoral).


8/1 A DEMOCRACIA RESISTE DOCUMENTÁRIO | GLOBONEWS

https://www.youtube.com/watch?v=Itk78Bab6D0


Objetivos da ação



Prevendo derrota nas urnas, Bolsonaro tento unir e mobilizar forças para evitar a vitória de Lula e tomar o poder.


Desestabilizar o novo governo eleito democraticamente, a tentativa de atrair a participação de militares das Forças Armadas do país na implantação do golpe, instigar um golpe militar contra o governo Lula, restabelecer Jair Bolsonaro como presidente do Brasil entre outros objetivos da intentona.



O governo bolsonaro utilizou a Agência Brasileira de Inteligência ABIN para monitorar e investigar os adversário políticos de Bolsonaro. 



ABIN paralela

https://veja.abril.com.br/brasil/escandalo-da-abin-paralela-abre-crise-e-expoe-atuacao-nebulosa-da-agencia


O show de horrores ao vivo 


Brasília 08 de janeiro de 2023 - Vandalismo, barbarie e tentativa de golpe de Estado



TV Senado - 08 de janeiro: um ataque à democracia do Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=1LNI4u2_ajo


O dia 08 de janeiro de 2023 foi marcado pela tentativa de golpe de Estado, "protestos", desobediência civil, baderna,  invasão de prédios públicos em Brasília, motim, saques, vandalismo, intimidação, ataques contra prédios públicos e contra o patrimônio nacional.



Invasor do STF evacua dentro de gabinete durante invasão em Brasília


Como se deu a Intentona?



Ataque bolsonarista aos prédios públicos


Por volta das 13 horas, no horário de Brasília, cerca de 4 mil bolsonaristas radicais saíram do Quartel-General do Exército e marcharam em direção à Praça dos Três Poderes, entrando em conflito com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na Esplanada dos Ministérios. Antes das 15 horas, a multidão rompeu a barreira de segurança estabelecida por forças da ordem e ocupou a rampa e a laje de cobertura do Palácio do Congresso Nacional, enquanto parte do grupo conseguiu invadir e vandalizar o Congresso, o Palácio do Planalto e o Palácio do Supremo Tribunal Federal. Lula e Bolsonaro não estavam em Brasília no momento das invasões. O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que os acontecimentos foram atos de terrorismo.



Invasão bolsonarista em 08 janeiro de 2023


Cerca de 400 pessoas foram detidas no dia das invasões e outras 1,2 mil foram detidas no acampamento de manifestantes em frente ao QG do Exército no dia seguinte às depredações. Até março de 2023, 2 182 pessoas haviam sido presas por participarem ou terem envolvimento nos ataques. Logo após os eventos, o governador Ibaneis Rocha exonerou o secretário de segurança pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, que estava em Orlando, nos Estados Unidos, no dia das invasões. Após os ataques, o presidente Lula assinou um decreto autorizando uma intervenção federal no Distrito Federal, que durou até o dia 31 de janeiro. Posteriormente, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou o afastamento de Ibaneis pelo prazo inicial de 90 dias, decisão revogada em 15 de março.


Resultados da tentativa de golpe


Ataque aos militares que faziam a proteção dos prédios públicos e aqueles que tentavam impedir a invasão da massa;

Destruição parcial dos prédios públicos;

Destruição e roubo de obras de arte presentes nos edifícios;

Prisão massiva de suspeitos de terem participado juntamente com a identificação de foragidos;

Intervenção federal no Distrito Federal até 31 de janeiro de 2023;

Afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, até 15 de março pelo Supremo Tribunal Federal.


Influências (foi baseada em)


Muitos analistas compararam o evento com a invasão do Capitólio dos Estados Unidos em 2021 por apoiadores de Donald Trump, que se recusava a aceitar a sua derrota nas eleições. Outra comparação faz alusão à Intentona Integralista de 1938 pela semelhança das tentativas de golpe de Estado fracassadas por um grupo de extrema direita da época.


Reação imediata dos democratas


Diversos movimentos sociais convocaram a realização de atos de repúdio à invasão e em defesa da democracia, se realizaram no dia 9 de janeiro em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Belo Horizonte e outras cidades, reunindo milhares de pessoas.


No dia 11 de janeiro de 2023, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que 1.418 pessoas haviam sido presas pelos ataques e encaminhadas ao Complexo Penitenciário da Papuda e à penitenciária feminina da Colmeia. Do total de presos, 222 foram detidos na Praça dos Três Poderes e 1.196 estavam no acampamento montado no Quartel-General do Exército. Por questões humanitárias, 599 pessoas foram liberadas sem a necessidade de prestar depoimento, entre elas, idosos, pessoas em situação de rua, com problemas de saúde e mães acompanhadas de crianças. O Supremo Tribunal Federal (STF) criou uma força-tarefa para realizar as audiências, que serão feitas por juízes federais e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e remetidas ao ministro Alexandre de Moraes, a quem caberá decidir sobre a manutenção das prisões. Mais cedo, a Defensoria Pública da União (DPU) defendeu a libertação de pessoas hipervulneráveis e a substituição da prisão por medidas cautelares, como proibição de saída dos estados de origem, de frequentar quartéis e unidades militares, de utilizar redes sociais e de manter contato com outros manifestantes que não sejam parentes.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticando a falta de ação de alguns setores do governo do Distrito Federal, decretou intervenção federal no Distrito Federal, até o dia 31 de janeiro de 2023, sob fundamento constitucional de pôr termo a grave comprometimento da ordem pública.


A intervenção federal no Distrito Federal em 2023 foi a decisão do Governo Federal do Brasil de intervir na autonomia do Distrito Federal diante das invasões na Praça dos Três Poderes.


Foi nomeado como interventor o secretário-executivo do Ministério da Justiça Ricardo Garcia Cappelli, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes.[164][165] A intervenção tirou o poder do governo do Distrito Federal sobre a área da segurança pública, e durou até 31 de janeiro.


A Câmara dos Deputados aprovou o decreto no dia seguinte de sua instituição em votação simbólica, com os partidos PL e NOVO liberando suas bancadas.[168] O texto foi aprovado pelo Senado Federal no dia 10 de Janeiro de 2023.


Se reunidas as evidências necessárias, os envolvidos poderão ser enquadrados em um ou mais crimes, incluindo: prevaricação (para autoridades e servidores encarregados da segurança pública); desobediência (para autoridades e servidores encarregados da segurança pública); crimes contra a democracia, incluindo tentativa de deposição de governo legitimamente constituído e tentativa de abolição violenta do Estado de Direito; terrorismo; associação criminosa; incitação pública para cometimento de crime; dano ao patrimônio alheio; dano ao patrimônio público; dano ao patrimônio histórico e artístico, e ofensa à integridade corporal ou à saúde de outrem. Pessoas que não estavam presentes mas participaram organizando, financiando, instigando e colaborando para os ataques de outras formas, havendo comprovação de uma contribuição causal, também serão enquadradas nos mesmos crimes. Em caso de condenação por mais de um crime as penas podem ser somadas e chegar a 30 anos de prisão.



Analise William Waack sobre o processo de golpe e as investigações até o dia 09 fevereiro de 2024



sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Sacro Império Romano-Germânico

Sacro Império Romano-Germânico (uma união política entre os povos - "confederação")


> De Luís II (antes da formação do Império), passando por Luís,a criança (último carolíngio na Francia Oriental)  e Otão I (1º imperador do Sacro Império Romano Germânico) até a consolidação napoleônica em 1806, após a criação da Confederação do Reno por Napoleão (Franscisco I)


Bandeira do Sacro Império Romano-Gêrmanico



O que foi o Sacro Império Romano Germânico?


O Sacro Império Romano Germânico foi uma entidade política que existiu na Europa Central de 962 a 1806. Era uma confederação de territórios governados por monarcas que foram coroados pelo Papa e que alegavam continuar a tradição do Império Romano. Foi uma das principais forças políticas e culturais da Europa durante a Idade Média e o início da Idade Moderna. Um complexo de territórios multiétnico localizado na Europa Central que se desenvolveu durante a Alta Idade Média e continuou até sua dissolução em 1806. O maior território do império depois de 962 foi o Reino da Alemanha, embora também incluísse o Reino da Boêmia, o Reino da Borgonha, o Reino Itálico e muitos outros territórios.



Território do Sacro Império Romano-Gêrmanico ao longo do tempo.



Como surgiu? 


O Sacro Império Romano Germânico surgiu em 962, quando o rei germânico Otão I foi coroado pelo Papa João XII como imperador do "Império Romano". Isso marcou uma tentativa de Otão I de reviver a ideia de um império unificado na Europa Ocidental, seguindo a tradição do antigo Império Romano. A coroação foi vista como uma legitimidade do poder político de Otão I e uma tentativa de fortalecer sua autoridade sobre os territórios da Germânia, Itália e além.


Quem foi Otão I? 


Filho de Henrique I da Germânia (r. 919–936), um saxão eleito no Reichstag de Fritzlar em 919, conseguiu a aceitação de um Império Oriental separado da parte Ocidenta, fundador da dinastia otoniana, Otão I, também conhecido como Otão, o Grande, foi um rei germânico que reinou de 936 a 973. Ele foi o primeiro monarca do Sacro Império Romano Germânico e é considerado um dos monarcas mais poderosos e influentes do Sacro Império. Otão I expandiu significativamente o território do reino germânico, consolidou o poder real sobre os nobres locais e fortaleceu as relações com a Igreja Católica. Ele também foi coroado imperador do Sacro Império Romano Germânico em 962 pelo Papa João XII, estabelecendo assim a base para a formação e legitimidade do império.


A ligação entre o Império Carolíngio e o Sacro Império Romano-Germânico


Em 25 de dezembro de 800, o Papa Leão III coroou o rei franco Carlos Magno como imperador, revivendo o título na Europa Ocidental, mais de três séculos após a queda do Império Romano do Ocidente. O título continuou na dinastia carolíngia até 888 e de 896 a 899, após ser contestado pelos governantes da Itália em uma série de guerras civis até à morte do último requerente italiano, Berengário, em 924.


O título de imperador voltou a ser usado em 962, quando Otão I foi coroado imperador, reclamando-se o sucessor de Carlos Magno e dando início a uma existência contínua do império durante mais de 800 anos (962 - 1806). 


* 800 - 888 > título de imperador aceito


* 896 - 899 > contestação do título / tentativa de descentralização do poder por parte de governos locais da Península Itálica.


* 924 > morte do último requerente


* 962 retorno da tentativa de centralização via título de imperador coroação Otão I


Seguindo a tradição franca, Carlos Magno tinha a intenção de dividir seu território quando morresse entre seus filhos. Assim que ele morreu, apenas um filho tinha sobrevivido, Luís I, o Piedoso. Luís concordou em herdar todos os domínios de seu pai e o título de imperador. A resolução de Luís de quebrar com a tradição e passar todas suas terras para apenas um filho levou para uma série de guerras civis que terminaram com o repartição de 843. É importante distinguir o Frância Oriental criado pela repartição dos territórios de Carlos Magno em 843 do império. O título imperial foi primeiramente concedido a Lotário I filho mais novo de Luís I, o Piedoso e depois passado a diversos ramos da dinastia carolíngia, frequentemente tendo sido sustentado por não mais que alguns monarcas do norte da península Itálica.


* Carlos Magno > Luís I (o piedoso) > Tratado de Verdun (divisão do império entre os filhos de Luís).


* Os 03 filhos de Luís I (Lotário I, Luís II, o Germânico e Carlos, o Calvo).


* Francia Oriental sob comando caronlíngio de Luís II, o Germânico até o ultimo líder carolíngio Luís III (a criança).



Luís, a criança (último carolíngio)


*A morte de Luís I > Guerra pela sucessão > Tratado de Verdum


Com a morte de Luís I (o piedoso), seus filhos, netos de Carlos Magno, dão início a um período de guerras que duraria por três anos, envolvendo Lotário I, Luís II, o Germânico e Carlos, o Calvo.


Com a aliança militar entre Carlos e Luís II, Lotário é derrotado em 841 e forçado a aceitar o Tratado de Verdun.



Após um período de guerra entre os herdeiros de Luís I, e a vitória de Carlos e Luís II, o Tratado de Verdun, ou Verdum, assinado no mês de agosto de 843, foi um dos primeiros tratados que dividiram o Império Carolíngio em três reinos entre os três filhos sobreviventes de Luís, o Piedoso, o filho e sucessor de Carlos Magno.


A Frância Oriental desenvolveu-se como uma entidade separada até que um não Carolíngio foi eleito como rei no começo do século X. A posterior coroação de seu filho Otão I como sucessor a imperador marcou o início da associação da Frância Oriental com o título de imperador, uma associação que se manteve intacta até a abdicação de Francisco I em 1806. Com a divisão do reinado Franco com o Tratado de Verdun em 843, a dinastia carolíngia prosseguiu independente nas três divisões. A parte oriental ficou sob o domínio de Luís, o Germânico, que foi substituído por diversos líderes até a morte de Luís, a Criança, o último carolíngio da parte oriental.Os líderes da Alamania, Baviera, França e Saxônia elegeram Conrado I dos Francos, que não era um Carolíngio, como líder em 911. Seu sucessor, Henrique I da Germânia (r. 919–936), um saxão eleito no Reichstag de Fritzlar em 919, conseguiu a aceitação de um Império Oriental separado da parte Ocidental (ainda comandada pelos carolíngios) em 921, chamando a si mesmo Rex Francorum Orientalum (Rei dos Francos do Leste). Ele fundou a dinastia otoniana.



Henrique I (o passarinheiro)


Henrique indicou seu filho Otão, que foi eleito rei em Aquisgrano em 936, como seu sucessor. Um casamento-aliança com a soberana viúva do Reino Itálico deu a Otão o controle de toda essa nação. Sua posterior coroação como imperador Otão I (depois chamado "o Grande") em 962 marcaria um avanço importante, quando desde então a realeza Franco-Oriental – e não o Reino Franco Ocidental que era o outro restante dos reinos francos – teria a bênção do papa. Otão ganhou muito do seu poder logo, quando, em 955, os Magiares foram derrotadas na Batalha de Lechfeld.



A Batalha de Lechfeld (10 de agosto de 955) foi um evento decisivo para conter as incursões e saques húngaros na Europa Central, ao resultar numa vitória decisiva para as forças de Otão, o Grande, rei da Germânia, contra os magiares, chefiados por Bultzus, Lehel e Súr. O campo de batalha encontra-se ao sul de Augsburgo, numa planície de inundação ao longo do rio Lech.


O título de imperador voltou a ser usado em 962, quando Otão I foi coroado imperador, reclamando-se o sucessor de Carlos Magno e dando início a uma existência contínua do império durante mais de 800 anos (962 - 1806). Alguns historiadores referem-se à coroação de Carlos Magno como a origem do império em si, enquanto outros preferem a coroação de Otão I como seu início. Os estudiosos geralmente concordam, no entanto, em relacionar uma evolução das instituições e princípios que constituem o império, descrevendo uma assunção gradual do título e do papel imperial.


A dificuldade de centralizar o poder nas mão de uma única pessoa, como fizeram os franceses nas monarquias absolutistas.


O império nunca alcançou a extensão da unificação política formada na França, evoluindo, em vez disso, para uma monarquia eletiva descentralizada e limitada, composta por centenas de subunidades: principados, ducados, condados, cidades imperiais livres e outros domínios.


Poder descentralizado do rei


O poder do imperador era limitado e, apesar dos vários príncipes, senhores, bispos e cidades do império serem vassalos que deviam a obediência ao imperador, eles possuíam também uma extensão de privilégios que lhes conferiam independência de fato em seus territórios. O imperador Francisco I terminou o império em 6 de agosto de 1806, após a criação da Confederação do Reno por Napoleão.


Nesse tempo, o reinado oriental não era "alemão", mas uma "confederação" de antigas tribos germânicas de Bávaros, Alamanos, Francos e Saxões. O império era uma união política que provavelmente sobreviveu por causa da influência do rei Henrique, o Saxão e seu filho, Oto. Embora formalmente eleito pelos líderes das tribos germânicas, eles eram na verdade capazes de indicar seus sucessores.


Isso mudou depois que Henrique II morreu em 1024 sem ter tido nenhum filho. Conrado II, primeiro da dinastia Saliana, foi então eleito rei em 1024 depois de um certo debate sobre. Como exatamente era escolhido o rei aparentava ser uma complicada conglomeração de influência pessoal, querelas tribais, heranças, e a aprovação pelos líderes no que acabou tornando-se o colegiado de eleitores.



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