Golpe de 1937 - O início do Estado Novo de Vragas

 O golpe de 1937

O governo constitucional de Vargas, iniciado em 1934, deveria durar quatro anos, porém, em ano eleitoral, Vargas juntos forças e deu um golpe de estado, iniciando o período conhecido como Estado Novo (1937-1945)

Enquanto eram organizadas as campanhas para a sucessão presidencial em 1938, Getúlio Vargas fazia articulações para permanecer no poder.

Vargas conversava, negociava e buscava apoiadores para poder permanecer no poder.

Um suposto plano para implantar o Comunismo no Brasil, conhecido como Plano Cohen, permitiu criar uma atmosfera de insegurança e radicalismo no país. No dia 10 de novembro de 1937, com o pretexto de combater a "ameaça" comunista, Vargas aplicou um golpe político com o apoio dos militares e também de vários políticos influentes, instituindo uma ditadura que ficou conhecida como Estado Novo (1937-1945).

Vargas criou a ameaça de um inimigo para poder radicalizar e tomar o poder.

O Plano Cohen foi um documento forjado por militares brasileiros com a intenção de instaurar a ditadura do Estado Novo, em novembro de 1937. Uma das maiores falsificações da história brasileira e um exemplo eloquente da intersecção entre o antissemitismo e o anticomunismo no país, ele foi fraudulentamente atribuído à Internacional Comunista, que, pretensamente, buscaria derrubar o governo por meio de greves, do incêndio de prédios públicos e de manifestações populares que terminariam em saques, depredações e no assassinato de autoridades.

Estado Novo, ou Terceira República Brasileira, foi uma ditadura brasileira instaurada por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937, que vigorou até 29 de outubro de 1945. Foi caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo.

A Constituição de 1937, apelida de Polaca, reforçava o poder pessoal do presidente, aumentando os poderes do governo federal e reduzindo a autonomia dos governos estaduais. Muitos elementos da Polaca foram inspirados na Constituição do governo fascista italiano, como a proibição de greves, a afirmação do nacionalismo econômico e o controle do governo sobre os sindicatos de trabalhadores.

Constituição de 1937 (a Polaca) - inspirada no fascismo italiano