A Economia no Estado Novo

 A Economia na Terceira República (Estado Novo)

No início do século XX, a economia brasileira deixou de ser essencialmente agrária e exportadora. Nessa época, o governo federal, bem como grandes comerciantes e até mesmo alguns latifundiários passaram a investir na implantação de indústrias, voltadas ao mercado brasileiro.

Até 1930, a economia brasileira era essencialmente agrária e exportadora, porém, a Era Vargas fez diminuir essa dependência.

Nesse contexto, a intervenção do governo na indústria, no comércio e na agricultura foi marcante. No setor agrícola, o governo incentivou o cultivo de produtos diversificados, criando institutos que orientavam e financiavam produtores de açúcar, mate e algodão, por exemplo.

Indo em caminho oposto ao liberalismo econômico, o governo brasileiro passou a investir na economia visando diversificar a produção nacional. Investiu na indústria, comércio e na agricultura. 

No setor industrial também houve controle do governo na produção de minérios e de fontes de energia. Durante o Estado Novo foram criados o Conselho Nacional de Petróleo, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a mineradora Vale do Rio Doce.  

Indústria de base é o tipo de indústria em que a sua produção é absorvida por outras indústrias, ou seja, produzindo máquinas ou matéria-prima. Também chamadas de indústrias de bens intermediários ou indústrias pesadas, incluem principalmente os ramos: siderúrgico, metalúrgico, petroquímico e de cimento.

O governo Vargas se destacou pela indústria de base. Temos duas classificações de indústria de base (indústria de base extrativista (extrai matéria-prima) e a indústria de base de bens de consumo (com a matéria-prima, produzem equipamentos e máquinas)).