Os antecedentes da Segunda Guerra Mundial.
Segunda Guerra Mundial - Parte 01
Com a vitória do nazismo na Alemanha, Hitler rompeu com as proibições do Tratado de Versalhes: ampliou o efetivo militar e fomentou a indústria bélica alemã. Assim, em 1939, às vésperas da guerra, a Alemanha contava com aviões, caças, tanques de guerra, submarinos e bombardeiros de última geração, comandados por oficiais bem treinados. Preparar o país para a guerra gerou empregos, movimentou a vida econômica e deu a impressão de que o nazismo era a solução para os problemas políticos e sociais da Alemanha.
A Itália e o Japão, futuros aliados da Alemanha, tinham em comum interesses expansionistas e imperialistas. Na Itália, o governo fascista de Mussolini implantou um programa de modernização do país com o objetivo de preparar a Itália para a conquista de novos territórios, começando pela África.
O Japão saiu da Primeira Guerra como a maior potência militar do Extremo Oriente. No entanto, a expansão japonesa esbarrava na escassez de recursos naturais, como o petróleo, que obrigava o país a depender das exportações estrangeiras. A anexação de territórios vizinhos parecia ser a solução para a dependência japonesa. Em 1931, o Japão invadiu a província chinesa da Manchúria e, no ano seguinte, atingiu a cidade de Xangai.
Em 1935, Hitler rompeu oficialmente com os acordos de paz assinados ao final da Primeira Guerra e retirou a Alemanha da Liga das Nações. Em março de 1938, ocupou a Áustria, anunciando o Anschluss, ou seja, a anexação da Áustria à Alemanha.
Soldados marcham em Tirol, na Áustria Ocidental, em 1938.
A formação do Eixo e o acordo de Munique
O expansionismo nazifascista na Europa e do Japão no Oriente aproximou os governos dos três países. Em 1936, a Alemanha e a Itália formaram o Eixo Roma-Berlim, enquanto os alemães e japoneses assinaram o Pacto Anticomintern, constituído para barrar o avanço da União Soviética. Em 1937, a Itália aderiu ao pacto e, em 1940, os três países oficializaram o Pacto Tripartite ou do Eixo.
O próximo passo do governo nazista foi mobilizar suas tropas para a fronteira com a Tchecoslováquia com a clara intenção de anexar os Sudetos, região do território tcheco habitada por maioria alemã.
A ameaça contra a Tchecoslováquia levou os governos da Alemanha, Itália, França e Grã-Bretanha a se reunirem na Conferência de Munique, em 1938. O encontro autorizou a anexação dos Sudetos à Alemanha. Porém, um ano depois, Hitler apossou-se de todo o território tcheco, enquanto a Eslováquia declarou sua independência e alinhou-se aos nazistas.
Enquanto os países do Eixo expandiam suas conquistas, as nações vencedoras da Primeira Guerra mantinham-se neutras. Para elas, o anticomunismo de Hitler era conveniente, na medida em que atacava o perigo soviético.
A divisão da Tchecoslováquia
O início da guerra - Aliados respondem aos ataques do Eixo.
Após a invasão da Tchecoslováquia, França e Grã-Bretanha assinaram um acordo com a Polônia que lhe garantia todo apoio possível no caso de uma invasão alemã. Enquanto isso, Stalin negociava secretamente com Hitler garantias da neutralidade soviética. Stalin acreditava que, no caso de uma guerra, a União Soviética enfrentaria sozinha a Alemanha nazista, pois Grã-Bretanha e França não sairiam em defesa do Estado bolchevique.
O resultado da aproximação entre Hitler e Stalin foi o Pacto Nazi-Soviético de Não Agressão, assinado em 1939. Pelo acordo, alemães e soviéticos dividiram a Polônia, e a União Soviética recuperou territórios perdidos ao final da Primeira Guerra.
Hitler, confiante de que França e Grã-Bretanha não iriam à guerra, ordenou a invasão da Polônia, que ocorreu em 1o de setembro de 1939. Dois dias depois, Grã-Bretanha e França declararam guerra à Alemanha, dando início à Segunda Guerra Mundial.
Foto do quadro - Antecedentes que levaram ao início da Segunda Guerra Mundial.
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