Os indicadores sociais
Apesar
de os índices de pobreza terem reduzido na década de 2000, desde que a crise
econômica atingiu o Brasil (crise de governabilidade e golpe contra o governo
Dilma), os indicadores sociais do país pioraram. De acordo com dados do IBGE, o
número de pessoas em situação de extrema pobreza passou de 13,3 milhões em 2016
para 14,8 milhões no ano seguinte, um aumento de 11,2%. Em meados de 2018,
havia 13,2 milhões de desempregados no país.
Outros
indicadores sociais também pioraram. A mortalidade infantil voltou a crescer
após quinze anos de queda. Segundo a Fundação Abrinq, de 2015 a 2016, a taxa de
mortalidade de crianças de 0 a 5 anos cresceu de 14,3 mortes para cada 1.000
nascidos vivos para 14,9, uma alta de 4,19%. Doenças que tinham sido
erradicadas, como sarampo e poliomielite, voltaram a ameaçar a infância
brasileira.
Na
área da educação, em 2016 a taxa de escolarização das crianças entre 6 e 14
anos no Brasil era de 99,2%. Porém, se a escolarização das crianças
praticamente foi universalizada, o mesmo não aconteceu com os jovens acima de
15 anos. No início de 2018, havia por volta de 1,5 milhão de jovens entre 15 e
17 anos fora da escola.
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