sábado, 26 de novembro de 2022

Governo Temer (2016 - 2018)

 Governo Temer


Michel Temer, que atuava como presidente interino desde maio de 2016, assumiu definitivamente a presidência da república em agosto, após o Senado concluir o processo de impeachment de Dilma. As medidas tomadas pela nova equipe de governo visavam retomar o crescimento econômico e atrair investidores estrangeiros para o país. Para isso, o governo apostou no equilíbrio das contas públicas, na redução da taxa de juros e na queda da inflação.

Comprometido com as metas de ajuste fiscal, o ­governo tomou medidas muito impopulares, que geraram grandes protestos, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241/2016), que congelou por vinte anos as despesas do governo, com cifras que serão corrigidas apenas pela inflação, e a reforma trabalhista (Lei 13.467), que flexibilizou as relações de trabalho. A partir da nova legislação, ficou permitido, por exemplo, o fracionamento das férias, o home office (trabalho remoto) e o trabalho intermitente (cuja remuneração é feita apenas pelo período trabalhado).

Embora tenha conseguido controlar a inflação, Temer não teve sucesso em diminuir o desemprego, que, em abril de 2018, chegava a 13,1% da população economicamente ativa. Desgastado pela crise econômica e pelas denúncias de corrupção envolvendo o presidente, ministros e aliados políticos, Temer chegou ao final do mandato com um índice de rejeição entre os brasileiros de 82%.

Nesse clima de incertezas, o militar reformado Jair Bolsonaro, do PSL, foi eleito presidente nas eleições de 2018, numa disputa acirrada contra seu adversário ­Fernando Haddad, do PT.



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