sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Esparta: A Pólis guerreira.

Esparta: A Pólis guerreira (localização,  fundadores, sociedade e política).

A cidade de Esparta, localizada na região da Lacônia, foi uma das mais importantes pólis da Grécia Antiga. Fundada pelos dórios durante o Período Homérico, Esparta ficou conhecida por sua cultura militarista e valorização do exército.

Mapa regiões gregas

Vamos explorar os principais aspectos dessa cidade-estado:

Localização:

Esparta estava situada na península do Peloponeso, em uma planície isolada por montanhas altas das regiões vizinhas.

A região era chamada de Lacônia ou Lacedemônia.

Origem mitologicas:

Os espartanos acreditavam que a cidade havia sido fundada por Lacedemon, filho de Zeus, que se casou com a filha do primeiro rei da Lacônia, chamada Esparta.

Origem histórica 

Historiograficamente, Esparta foi fundada pelos dórios no século X a.C.

Grupos Sociais:

Esparciatas: A aristocracia espartana, que iniciava sua formação educacional e militar aos sete anos. Eles formavam a elite do exército.

Periecos: Habitantes livres, mas sem cidadania completa.

Hilotas: Servos agrícolas, considerados propriedade do Estado.

Sistema Político:

Esparta era uma pólis oligarquia, com participação política restrita à pequena aristocracia.

Uma oligarquia governada por dois reis, ou seja, uma diarquia. Um rei liderava o exército e o outro é a liderança sacerdotal.

Junto com os reis, no poder, tinha a Gerúsia (Conselho de Anciãos). Era o principal órgão político, administrativo e judiciário de Esparta e era responsável pela elaboração das leis e dos projetos que seriam encaminhados para aprovação ou rejeição na Apela.

A Apela era a assembleia da cidade de Esparta, na Grécia Antiga, onde os cidadãos tomavam as principais decisões. Para participar, era necessário ter mais de 30 anos de idade e ter passado pelo treinamento militar. Os membros da Apela também elegiam os membros da Gerúsia, um conselho de anciãos que faziam as leis da cidade. A Apela reunia-se uma vez por mês ao ar livre, num local que a arqueologia moderna ainda não conseguiu identificar.

Na aristocracia espartana, os Éforos (magistrados) eram instituições políticas importantes.Os éforos eram líderes da antiga Esparta que partilhavam o poder com os reis. Os éforos eram considerados os homens mais poderosos de Esparta e tinham como papel monitorar as ações dos dois reis. Os éforos eram cinco esparciatas eleitos anualmente pela Apela, no outono, para ocuparem o cargo durante um ano.

Religião:

A religião de Esparta era politeísta, como a de outras pólis da Antiguidade. Os espartanos acreditavam nos deuses gregos, tanto os olímpicos como os que não residiam no Monte Olimpo. Eles realizavam importantes festivais para homenagear os seus deuses. 


Ares, deus da guerra, era uma das divindades mais populares em Esparta.

Economia:

Baseada na agricultura, com os hilotas trabalhando nas terras.

O foco principal era a manutenção do exército.

Esparta se envolveu em grandes acontecimentos da história grega, como a Guerra do Peloponeso e as Guerras Médicas. Sua cultura militar deixou um legado duradouro.

A Guerra do Peloponeso foi um conflito entre as cidades-estados gregas Atenas e Esparta, no século V a.C., pela disputa do domínio da Grécia Antiga. As duas cidades encabeçavam as principais alianças militares da época: a Liga de Delos, liderada por Atenas, e a Liga do Peloponeso, comandada pelos espartanos.



As Guerras Médicas ocorreram entre 500-448 a.C., entre gregos e persas, pelo domínio do Mundo Antigo. Pela primeira vez na história grega, as cidades-Estado se uniram para se defenderem da invasão dos persas. A vitória da Grécia sobre a Persia foi importante para os gregos conquistarem a hegemonia do Mundo Antigo.



Foto da aula sobre Esparta 23/08/24 turma 1004

Foto aula sobre Esparta 02/09/24 turma 1001 integral e 1002 integral (estudo direcionado)

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