A Questão Palestina
Clique no link abaixo e veja como o conflito entre palestinos e israelenses se intensificou
Questão Palestina
Os conflitos entre Israel e Palestina são travados desde a década de 1940 e têm como principal causa o controle da Palestina. Os conflitos entre Israel e Palestina remontam à primeira metade do século XX e foram iniciados pela disputa em torno do território palestino.
Perda do território palestina após o término da 2ª Guerra e a criação do Estado de Israel. Os antigos habitantes foram perseguidos e combatidos pelos israelenses.
Conflito intensificado com a criação do Estado de Israel em 1948 culminando com a 1ª Guerra Árabe-Israelense. Também, ao problema dos refugiados palestinos que se viram obrigados a deixar a região quando da criação de Israel, chegando a 900mil na época.
Conflito de interesses entre os dois povos
O estatuto da cidade de Jerusalém, que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é um tema central dos conflitos entre israelenses e palestinos na atualidade. A tensão em torno da cidade é parte da chamada Questão Palestina, cujas origens remontam ao modo como foi criado o Estado de Israel, após a Segunda Guerra Mundial. Veja a seguir como esse processo ocorreu.
Cidade de Jerusalém
No final do século XIX, intensificou-se a perseguição aos judeus na Europa, principalmente no leste do continente e no Império Russo. Em resposta, os judeus organizaram o movimento sionista, com o objetivo de constituir um Estado exclusivamente judeu na Palestina. Alegavam, para isso, o direito histórico de retornar ao território habitado por seus antepassados hebreus. A Palestina, porém, não era desabitada. Nela viviam povos de diferentes origens, entre eles os palestinos, população de origem árabe que era maioria no território.
Movimento Sionista
Nos anos iniciais do movimento sionista, a Palestina fazia parte do Império Otomano, aliado dos países que depois seriam derrotados na Primeira Guerra. Antes mesmo do fim do conflito, Grã-Bretanha e França negociaram a partilha dos territórios otomanos em áreas de influência, com o consentimento da Rússia. A Palestina foi submetida à administração militar dos britânicos, que ocuparam Jerusalém em dezembro de 1917.
Partilha do território do Império Otomano após a 1ª Guerra Mundial
Um mês antes, porém, havia circulado uma carta que ficou conhecida como Declaração Balfour. Nesse documento, o secretário de assuntos estrangeiros da Grã-Bretanha, Arthur James Balfour, assinalava o compromisso do seu governo com o estabelecimento de um “lar nacional” para os judeus na Palestina. Naquele momento, segundo estimativas britânicas, havia 700 mil árabes e 56 mil judeus vivendo na região.
Declaração Balfour
A Liga das Nações confiou aos britânicos o mandato sobre a Palestina em 1922, oficializando a ocupação. Assim, a migração judaica se intensificou, e os sionistas se tornaram aliados da administração britânica. Em protesto, a população árabe do território realizou uma greve geral em 1936, iniciando a “grande revolta árabe” na Palestina, que se estendeu até 1939. A Grã-Bretanha reprimiu violentamente o movimento. Mais de 5 mil palestinos morreram e muitos outros foram exilados.
Treinamento da milícia Notrim, em Israel. Em 1936, os britânicos legalizaram a formação de milícias judaicas na Palestina, chamadas Notrim. Essas milícias tiveram papel importante na repressão à grande revolta árabe (1936-1939), bem como nos acontecimentos que sucederam a partilha da Palestina em 1947.
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